O Ministério Público Federal (MPF) enviou um ofício à empresa Meta, responsável pelas redes sociais Facebook e Instagram, solicitando esclarecimentos sobre o recente anúncio do fim do serviço de checagem de notícias falsas (fake news).
O MPF quer entender as implicações desta decisão para os usuários no Brasil e pediu que a companhia justifique sua decisão.
O documento, emitido na última sexta-feira, questiona especificamente se o serviço de checagem será mantido no país.
O órgão federal destaca a importância de combater a disseminação de informações falsas, principalmente em um ambiente online cada vez mais influente no cotidiano dos cidadãos.
Além disso, o MPF requisitou da Meta uma explicação sobre os critérios adotados para encerrar o serviço de checagem e quais serão as medidas alternativas para prevenir a disseminação de fake news.
A resposta da empresa deverá incluir detalhes sobre se a decisão afetará todas as regiões do globo onde atua ou se haverá exceções, levando em conta características específicas de cada local.
Essa medida surge em um momento delicado, quando a propagação de notícias falsas tem consequências cada vez mais graves nas esferas pública e privada, influenciando desde escolhas pessoais até processos democráticos.
A expectativa é que a Meta responda de forma abrangente às questões levantadas pelo MPF o quanto antes.